sábado, 25 de janeiro de 2014

Desatar o nó da vida

Desatar o nó da vida


Tu não podes dizer
que tudo está perdido
embora as tuas tristezas naveguem
e bruscamente se afundam no mar
nesse banquete sem sabores
na roda-viva que nos tonteia
quando o sol já não abre a tua janela
e a lua se perde entre as estrelas
venho oferecer-te o meu coração!

Entre as cores sombrias da saudade
e o brilho opaco da tristeza
porque nada é fácil como pensava
mas tão simples de seguir
se não consegues desatar os nós
e juntar as pontas no mesmo laço
e apesar de perdido nos escombros
fraco por não ter mais forças
venho oferecer-te o meu coração!

Podemos falar sobre a vida
ou falar simplesmente do nada
quando o silêncio te ensurdece
ecoando as mágoas que carregas
quando a razão te virou as costas
e seguiu sem te dizer adeus
quando a escuridão do teu quarto
só a minha luz te ilumina
não podes dizer
que tudo está perdido
já que vim oferecer-te o meu coração!



Nota: Todos os direitos reservados pelo autor

domingo, 19 de janeiro de 2014

Tempo

Tempo


Tempo que houve
tempo que trouxe
tempo que se move
tempo em que o tempo parou
tempo de semear
a paz, a esperança, o amor
tempo de plantar
tempo de colher
as flores e os frutos do saber.
 
 
Tempo de chegar
de me aconchegar
tempo de partir
quando não dá mais para ficar
tempo de voltar
no tempo, se for preciso.
 
 
Tempo de saudade
do grande amor
tempo de ter vontade
seja do que for
tempo de estares aqui
bem juntinho a mim.
 
 
Tempo que foi meu
tempo de alegria
tempo que foi teu
tempo de euforia
tempo nosso
que se fez eterno.
 
 
Tempo de todos os tempos
tempo de infidelidade
tempo inverso
que versa o meu universo
tempo de comtemplar
as cores do arco-iris
tempo de chorar
tempo de sonhar
que foi engano
que não aconteceu comigo.
 
 
 
 
Nota: Todos os direitos reservados.