Na impossibilidade de estar presente neste evento, tendo em
conta que tenho um compromisso profissional inadiável, não poderia deixar de
dizer algumas palavras ao amigo Joaquim Maneta Alhinho, umas dirigidas a ele
mesmo – Ser único e carismático, e outras referentes à obra PurinaPakova que li
com entusiasmo desde a primeira à última frase.
Em relação ao Joaquim, não encontro adjectivos suficientes
para o descrever, limito-me, então, a dizer duas palavras apenas, tal como fiz
na entrevista televisiva que dei aquando o lançamento deste livro: Ele é um
“Ser Humano”. Talvez pareça banal dizer que uma pessoa é um Ser Humano, e
deveria, mas não é! Não há muitos seres humanos, amigos do seu amigo,
versáteis, honestos, sinceros e profissionais, pois são demasiadas características
para uma só pessoa, nos tempos que correrem – o que é lamentável – mas
infelizmente é assim. O Joaquim tem todas estas características e ainda bem!
Outra das suas “artes” é a escrita - posso apelidá-lo de
escritor, porque o É!
Não só escreve muitíssimo bem, como ousa desafiar os
leitores a entrar na sua nau e a embarcar nas suas histórias, sem nos deixar
desistir, apesar de podermos ter que enfrentar tempestades.
Ao ler o PurinaPakova somos invadidos por sentimentos e
emoções que chegam a ser bárbaros.
Primeiro comtempla-nos com uma deliciosa história, que
inspira romance, mas depois enverga por um caminho que grita por desbravo e
deixa a nu verdades cruéis acerca da igreja católica e do estado do Vaticano.
Fiquei chocada – confesso, mas não incrédula – infelizmente.
Sei que tudo o que ali está escrito é a mais cristalina realidade. Verdade
essa, que se tem que levar a conhecimento universal, verdade essa, que tem que
ser levada à barra dos tribunais criminais – e sobretudo ao tribunal europeu dos
direitos do homem (entenda-se direitos humanos).
Àquelas mulheres roubam a identidade, roubam a liberdade,
roubam o mais elementar direito humano – o direito à vida. E digo “roubam”
porque assim o é. Diz o direito – área em que sou formada, que a expressão
Roubar só pode ser utilizada quando é usada violência, e este é, sem dúvida, um
exemplo disso mesmo.
Termino, deixando um apelo ao Amigo Joaquim, para que leve
esta obra a bom porto, que a faça ser lida, que dê conhecimento ao mundo das
selvajarias que se fazem no Vaticano às humildes mulheres que caem nas malhas
daqueles demónios que operam em nome de Deus para cometer atrocidades
inqualificáveis.
Não deixe esta obra por mãos alheais.
Mais uma vez, reitero, leve-a ao conhecimento global,
denuncie, pois assim estará não só a mostrar o seu talento enquanto escritor e
jornalista de investigação, como estará, também, sem dúvida, a ajudar mulheres
- entenda-se “SERES HUMANOS” – por favor!
Um grande abraço.
DORA FERREIRA
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.