quinta-feira, 31 de março de 2016

A escritora Dora Ferreira fala sobre o livro «PURINAPAKOVA»

Na impossibilidade de estar presente neste evento, tendo em conta que tenho um compromisso profissional inadiável, não poderia deixar de dizer algumas palavras ao amigo Joaquim Maneta Alhinho, umas dirigidas a ele mesmo – Ser único e carismático, e outras referentes à obra PurinaPakova que li com entusiasmo desde a primeira à última frase.
Em relação ao Joaquim, não encontro adjectivos suficientes para o descrever, limito-me, então, a dizer duas palavras apenas, tal como fiz na entrevista televisiva que dei aquando o lançamento deste livro: Ele é um “Ser Humano”. Talvez pareça banal dizer que uma pessoa é um Ser Humano, e deveria, mas não é! Não há muitos seres humanos, amigos do seu amigo, versáteis, honestos, sinceros e profissionais, pois são demasiadas características para uma só pessoa, nos tempos que correrem – o que é lamentável – mas infelizmente é assim. O Joaquim tem todas estas características e ainda bem!
Outra das suas “artes” é a escrita - posso apelidá-lo de escritor, porque o É!
Não só escreve muitíssimo bem, como ousa desafiar os leitores a entrar na sua nau e a embarcar nas suas histórias, sem nos deixar desistir, apesar de podermos ter que enfrentar tempestades.
Ao ler o PurinaPakova somos invadidos por sentimentos e emoções que chegam a ser bárbaros.
Primeiro comtempla-nos com uma deliciosa história, que inspira romance, mas depois enverga por um caminho que grita por desbravo e deixa a nu verdades cruéis acerca da igreja católica e do estado do Vaticano.
Fiquei chocada – confesso, mas não incrédula – infelizmente. Sei que tudo o que ali está escrito é a mais cristalina realidade. Verdade essa, que se tem que levar a conhecimento universal, verdade essa, que tem que ser levada à barra dos tribunais criminais – e sobretudo ao tribunal europeu dos direitos do homem (entenda-se direitos humanos).
Àquelas mulheres roubam a identidade, roubam a liberdade, roubam o mais elementar direito humano – o direito à vida. E digo “roubam” porque assim o é. Diz o direito – área em que sou formada, que a expressão Roubar só pode ser utilizada quando é usada violência, e este é, sem dúvida, um exemplo disso mesmo.
Termino, deixando um apelo ao Amigo Joaquim, para que leve esta obra a bom porto, que a faça ser lida, que dê conhecimento ao mundo das selvajarias que se fazem no Vaticano às humildes mulheres que caem nas malhas daqueles demónios que operam em nome de Deus para cometer atrocidades inqualificáveis.
Não deixe esta obra por mãos alheais.
Mais uma vez, reitero, leve-a ao conhecimento global, denuncie, pois assim estará não só a mostrar o seu talento enquanto escritor e jornalista de investigação, como estará, também, sem dúvida, a ajudar mulheres - entenda-se “SERES HUMANOS” – por favor!

Um grande abraço.

DORA FERREIRA

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.