quarta-feira, 27 de abril de 2016

Azar que é azar nunca vem só!


Há uma clássica superstição que toda a gente conhece, sobre o facto de partir um espelho implicar sete anos de azar.
Esta ideia radica numa outra mais antiga de que o reflexo humano, a imagem devolvida a partir de qualquer superfície refletora, exprimir a própria alma do indivíduo e, nesse sentido, significar, ao ser quebrada, uma quebra na própria identidade, quando não a própria morte.
Se os sujeitos não morressem por quebra de identidade, pelo menos sofriam um período longo de infelicidades várias, os tais sete anos, que, de acordo com muitas tradições, corresponderia ao tempo de um ciclo completo da vida humana.
De superstição em superstição e de mito em mito, vão sobrando para os dizeres quotidianos e as convicções de cada um nós fórmulas interessantes de racionalizar os tempos difíceis que atravessamos.
Num destes dias, nas inevitáveis conversas de café que já não são só sobre o estado do tempo, alguém afirmava, cheio de certezas, que o país atravessava sete anos de azar, já que era esse o tempo das crises.
Numa fase da vida colectiva e individual em que a incerteza paira em redor como se fora um enorme e espesso manto, estas crenças inadvertidamente partilhadas resultam esperançosas.
De um lado temos que as previsões oficiais e oficiosas que a vida, tal como a conhecíamos, acabou. Que a sensação de segurança relativa de que gozávamos, assente num sem número de direitos adquiridos, é agora uma página virada.
Por outro lado, temos ainda expectativas, baixas, mas expectativas.
A vantagem de expectativas baixas é, como se sabe, a de não ter enormes decepções, o que parece francamente irrisório num quadro em que o Contrato Social esgaça por todos os lados. Mas, porque somos humanos, precisamos delas. Precisamos de nos poder projectar no futuro e acreditar que algures no trilho que seguimos encontraremos um almejado conforto.
E a vida continua. Além de continuar, como continua sempre independentemente das conjunturas e das vicissitudes, as pessoas continuam iguais a si próprias, a necessitar de estímulos e alento. Continuam, por isso, em busca de sentidos que consigam compreender. E, convenhamos, sete anos é um bonito número.
Mesmo que também se lembrem, vagamente, de outras tradições que mostrem que sete anos não são um prazo mas apenas um tempo longo de elaboração ou recalcamento: "Sete anos de pastor Jacob servia Labão, pai de Raquel".


                                        

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Imaginem que eu morri...

Imaginem o seguinte quadro: MORRI...
Agora quero ver quantas pessoas me acompanham até à minha nova e última morada? Vou "ver" e "saber" quem são os meus verdadeiros amigos. Pois é...E agora? E vai ser filmado. Estão tramados...
Estou, se Deus quiser (sou Cristão), Sábado, dia 9 de Abril, às 16h00, na Fnac do Vasco da Gama - Parque das Nações, em Lisboa.
Como foi sempre o meu desejo existe música de qualidade pelos Vocálise, Rui Machado (Rui Tintas) e outras bonitas surpresas.
A minha viúva estará lá para receber os donativos para aviar o farnel para a minha longa viagem.
Ao padre Luis Marques já foram pagas as exéquias religiosas e à Sandra Gonçalves da agência funerária também já possui o cheque pelos serviços prestados.
Quanto às dividas que possa deixar agradecia que contactassem a jurista e escritora Dora Ferreira que tem poderes forenses e especiais para me representar durante a minha ausência que espero não seja prolongada.
Um dia quando voltar vou comprar um carro novo à pala dos que nas minhas costas me difamaram.
Fica aqui o convite, ok?


quinta-feira, 7 de abril de 2016

Os Vocálise com o Joaquim Maneta Alhinho na FNAC do Vasco da Gama

Conheci estes amigos numa Gala da DDI onde tive o privilégio de os apresentar em palco em parceria com a amiga e agora mana Vanda Pinto.
Desde esse dia fiquei fã do Grupo Vocálise dirigidos com sabedoria pelo maestro Beto Simões.
A meu convite já estiveram em vários espectáculos sempre de enorme sucesso e a deixarem por onde passam uma legião de admiradores das suas vozes e da sua musicalidade.
Nunca tive hipóteses financeira nem patrocinadores para lhes pagar um lanche ou um almoço. Lamentavelmente, digo eu!
Um grupo de amigos que simplificam o que parece complicado.
De Caneças vem sempre uma lufada de ar fresco e uma alegria contagiante para além das suas soberbas actuações.
Mais uma vez disseram SIM para estarem presentes na Sessão de Apresentação do meu novo livro, na FNAC do Vasco da Gama.
Eles são de outra galáxia e pertencem ao "Planeta 100 Nome" onde só cabem pessoas desta dimensão cultural.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

FNAC - Vasco da Gama com Joaquim Maneta Alhinho

Estou a contar convosco para uma animada tarde de Sábado, dia 9 de Abril, pelas 16h00, na FNAC do Vasco da Gama - Parque das Nações, em Lisboa.
Uma Sessão de Apresentação do meu novo livro «PURINAPAKOVA» com muita musicalidade.
Quero ver os meus amigos de Lisboa por lá, ok?
Provem que são realmente meus amigos

terça-feira, 5 de abril de 2016

Sessão de Apresentação na Fnac Vasco da Gama - Livro «PURINAPAKOVA»



Já se imaginou enclausurada durante 22 anos?

Já se imaginou enclausurada durante 22 anos?
Já se imaginou durante todos estes anos não saber nada dos seus familiares e dos seus amigos?
Quando consegue uma fuga (quase impossível) não sabe o nome da sua terra e não conhece a evolução do mundo exterior.
Imagine-se...Leia!