segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
O Deus de Espinoza
Baruch de Espinoza (nascido Benedito
Espinoza a 24 de Novembro de 1632, em Amesterdão) foi um dos grandes
racionalistas e filósofos do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna.
Nasceu no seio de uma família judaica
portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno.
Espinoza colocou Deus a falar desta
forma:
«Pára de ficar a rezar e a bater no
peito!
O que eu quero que faças é que saias
pelo mundo e desfrutes da tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te
divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti. Pára de ir a esses
templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser
a minha casa.
A minha casa está nas montanhas, nos
bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.
Aí é onde Eu vivo e aí expresso o meu
amor por ti. Pára de me culpar da tua vida miserável.
Eu nunca te disse que há algo mau em
ti ou que eras um pecador, ou que a tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e
com o qual podes expressar o teu amor, o teu êxtase, a tua alegria.
Assim, não me culpes por tudo o que
te fizeram crer. Pára de ficar a ler
supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo.
Se não podes me ler num amanhecer,
numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu filho...Não me
encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de pedir. Tu
vais dizer-me como devo fazer o meu trabalho? Pára de ter tanto medo de mim. Eu
não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.
Eu sou puro amor. Pára de me pedir
perdão. Não há nada a perdoar.
Se Eu te fiz... Eu te enchi de
paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de
incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso culpar-te se respondes a
algo que Eu coloquei em ti?
Como posso castigar-te por seres como
és, se Eu sou quem te fez?
Crês que Eu poderia criar um lugar
para queimar todos os meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da
eternidade?
Que tipo de Deus pode fazer isso? Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer
tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só
geram culpabilidade em ti próprio.
Respeita o teu próximo e não faças o
que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que
prestes atenção à tua vida, que o teu estado de alerta seja o teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um
degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é a única que há aqui e
agora, e a única que precisas.
Eu fiz-te absolutamente livre. Não há
prémios nem castigos.
Não há pecados nem virtudes. Ninguém
leva etiqueta. Ninguém leva um registo.
Tu és absolutamente livre para fazer
da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo
depois desta vida, mas posso dar-te um conselho.
Vive como se não o houvesse.
Como se esta fosse a tua única
oportunidade de aproveitar, de amar, de existir.
Assim, se não há nada, terás
aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem a certeza que Eu não
te vou perguntar se foste bem comportado ou não.
Eu vou-te perguntar se tu gostaste,
se te divertiste...Do que mais gostaste? O que aprendeste? Pára de crer em mim
- crer é supor, adivinhar, imaginar.
Eu não quero que acredites em mim.
Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando
beijas a tua amada, quando agasalhas a tua filha, quando acaricias o teu cão ou
quando tomas banho no mar. Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu
acreditas que Eu seja?
Aborrece-me que me louvem. Cansa-me
que agradeçam.
Tu sentes-te grato? Demonstra-o
cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo.
Sentes-te surpreendido?... Expressa a
tua alegria! Essa é a maneira de me louvar. Pára de complicar as coisas e de
repetir como um papagaio o que te ensinaram sobre mim.
A única certeza é que tu estás aqui,
que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas.
Para que precisas de mais milagres?
Para quê tantas explicações?
Não me procures fora! Não me vais
encontrar. Procura-me dentro de ti...aí é que Eu estou.»
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Joaquim D'Aboim apresenta CD na Casa do Alentejo, em Lisboa.
Joaquim D’Aboim lança CD
na Casa do Alentejo, em
Lisboa.
Joaquim Arlindo
Maneta Alhinho, depois de décadas ligados ao jornalismo escrito, radiofónico e
televisivo, faz também composições para inúmeros artistas portugueses.
Agora que
dedica o seu trabalho em exclusivo à escrita dos seus livros e “empurrado” por
alguns amigos ligados à música resolveu gravar um CD de originais ao qual
denominou por «Esquecido» e adoptou
o nome de Joaquim D’Aboim como nome
artístico, em homenagem à sua terra natal: Vila Boim - Elvas.
Todas as canções têm uma temática diferente.
Todos os temas transmitem uma mensagem, talvez um alerta…
Este
canta/autor Joaquim D’Aboim tem um estilo muito próprio.
São 12 as
canções que compõe este primeiro CD do Joaquim D’Aboim com letras e algumas músicas
da sua autoria, excepção feita ao tema “Eu vim das bandas do Sul”, da autoria de
Paco Bandeira.
Este
trabalho discográfico será Lançado Oficialmente no dia 6 de Outubro, às 15h00, na Casa do Alentejo, em Lisboa.
Com
apresentação da Sandra Gonçalves o canta/autor Joaquim D’Aboim cantará todos os
temas em dueto com artistas convidados bem conhecidos do panorama musical em
Portugal.
Este
lançamento contará também com o Coral da Sociedade Filarmónica Perpétua
Azeitonense composta por 50 elementos que farão o coro de todos os temas.
Fernanda Alves
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
Entre o sono e o sonho 2018
Vai já no 4.º ano consecutivo que um dos meus poemas/letras é seleccionado para integrar o livro de «Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea».
É bom saber que os meus trabalhos poéticos são reconhecidos e dignos de figurar neste importante Compêndio Nacional.
Muito obrigado a quem sempre acreditou nos meus dotes literários.
É bom saber que os meus trabalhos poéticos são reconhecidos e dignos de figurar neste importante Compêndio Nacional.
Muito obrigado a quem sempre acreditou nos meus dotes literários.
domingo, 26 de agosto de 2018
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
Mistérios da Vagina
O orgasmo
feminino é uma coisa da qual as mulheres percebem muito pouco, e
os homens
ainda menos. Pelo facto de ser uma reação endócrina, que se
dá sem
expelir nada, não se apresenta nenhuma prova evidente de que
aconteceu,
ou de que foi simulado.
Diante deste
mistério, investigações continuam, pesquisas são feitas,
centenas de
livros são escritos, tudo para tentar esclarecer este assunto.
A acompanhar
este tema, deu um destes dias uma entrevista na TV uma
conhecida
sexóloga, que apresentou uma pesquisa feita nos Estados Unidos
na qual se
mediu a descarga elétrica emitida pela vagina no instante
do orgasmo.
Os
resultados mostram que, na hora H, a vagina dispara uma carga de
250.000
microvolts. Ou seja, 5 vaginas juntas, ligadas em série na
hora do
"ai meu Deus", são suficientes para acender uma lâmpada. E uma
dúzia é
capaz de provocar a ignição no motor de um Carocha com a
bateria em
baixo.
Já existem
até mulheres a treinar para carregar a bateria do telemóvel:
dizem que é
só ter o orgasmo e, taruz... carregar.
Portanto, é
preciso ter muito cuidado porque aquilo, afinal, não é uma
vagina: é
uma torradeira elétrica!!! E se der curto-circuito no momento de
"virar
os olhos"? Além de vesgo, fica-se com a doença de Parkinson e com
o pénis
assado.
Preservativo
agora já não dá: tem de se mandar encamisar na Michelin. E, no
momento da
descarga, é recomendado usar sapatos de borracha, não os
descalçar e
não pisar o chão molhado.
É também
aconselhável que, antes de se começar a afogar o ganso,
que se
pergunte à parceira se ela é de 110 ou de 220 volts, não se vá
esturricar a
"alheira".
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
domingo, 13 de maio de 2018
sexta-feira, 4 de maio de 2018
quinta-feira, 26 de abril de 2018
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Canção "Último dia" Nomeada pela SPA
Quem diria...
Está nomeada pela SPA como «Melhor Tema da Música Popular
2017», a canção da minha autoria, com música e orquestração do Mestre Dino
Balula, com o titulo "Último
Dia".
Nomeados a par com concorrentes como "Amar pelos
dois", de Luísa Sobral e "A vida toda" de Carolina Deslandes,
adivinha-se que não temos qualquer hipótese de vencer.
Resta-nos a consolação do trabalho realizado e agradecer a
todos quantos acreditaram no nosso trabalho.
Assim, ao Produtor Rui Tintas, à coralista do tema Nanda
Alves, ao Augusto Manuel Duarte, ao Mestre Antonio Bizarro (Sandra Custódio),
ao compositor e Mestre Dino Balula e a todos os amigos um forte abraço e os
meus agradecimentos.
Esta canção é o tema N.º 2 do CD denominado por «Esquecido»
de Joaquim D'Aboim.
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Haja compreensão...
Compreendemos apenas o que podemos e
o que somos capazes.
O que podemos compreender é sempre
limitado, misturando em partes incertas exemplos e modelos, valores,
aprendizagens, traços de personalidade e temperamento.
Compreendemos algumas coisas e não
compreendemos outras. Emperramos com detalhes e tropeçamos em enormes questões
que nos baralham e confundem, devolvendo-nos um sentimento de desolação e a
consciência da nossa infinita pequenez e da nossa espantosa condição de seres irracionais
que tendem, permanente e incansavelmente, para a racionalização.
Mas sendo as coisas o que são,
esforçamo-nos por compreender.
Compreender quem somos, de onde vimos
e para onde vamos. Compreender a organização do Universo e as manias dos
organismos unicelulares. Compreender as pessoas, a vida em sociedade, o que
acontece e não acontece.
Compreender vai-se tornando um
exercício compulsivo. Um exercício de monta/desmonta que nos dá controlo,
aproximação ao intangível e a convicção de que no fim há sempre uma resposta à
nossa espera e que chegar lá exorciza o que em nós há de frágil, absurdo e
perecível.
Na nossa busca sagrada de
entendimento, substituímos o enlevo pela compreensão, a empatia pela
curiosidade, a entrega pela observação sistemática. Como se vivêssemos de
entendimento tanto como o pão.
Parece, aliás, que para aceitarmos
qualquer facto como bom temos de compreender, temos de ter aquele momento
fabuloso e curtíssimo em que a impressão vira insight e ele de repente algures
dentro de nós, uma luz se acenda para iluminar uma percepção feita sentido.
Na nossa obsessão de perceber,
construímos realidades virtuais, relações eternas e arrumações do que somos e
sentimos tão tosca quanto consoladoras.
Pode ser que a compreensão seja
apenas mais uma entre todas as outras ilusões, pode ser que não mude nem
acrescente nada, não contribua sequer para mais um grão de felicidade ou
bem-estar. Ainda assim, tentamo-la persistentemente, remetidos que estamos a
esta condição de indómitos buscadores de sentidos, desprezando o facto de
compreendermos apenas o que podemos e o que somos capazes.
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