“O preguiçoso mete a mão no
prato e não quer ter o trabalho de a levar à boca.” Outras versões, judeus da
Idade Média usam a expressão “esconde a mão no seio”.
Assim como há estudantes que
dedicam mais tempo e energia a prepararem-se para fazer batota num exame do que
a estudar para ele, é uma ironia que as pessoas preguiçosas se esforcem
arduamente para encontrar explicações para a sua preguiça!
Só que, procedendo dessa
maneira, perdem-se todas as oportunidades que a vida oferece. Nunca
desfrutaremos da beleza da rosa, se não corrermos o risco de nos picarmos nos
seus espinhos. Não seremos capazes de dar passos em frente, se tivermos medo de
obstáculos. As pessoas que não ousam envolver-se nunca provarão o gosto da
plenitude da vida.
Assim como uma porta gira nas
suas dobradiças, mas não vai a parte nenhuma, também os preguiçosos dão voltas
na sua cama; isto é, mudam de posição, mas também não vão a parte alguma.
Podem levar a mão até ao prato, mas são
demasiado preguiçosos para levar a mão com a comida de volta à boca!
Contudo, ainda pior é a sua
preguiça intelectual, a sua mente fechada e a sua certeza quanto às suas opiniões
pessoais. Portanto, estão sempre certos, são mais sábios do que sete pessoas
entendidas, e estão fechados a outros pontos de vista, talvez bem mais sensatos
do que os seus. Aqueles que pensam que têm todas as respostas normalmente não
as têm.
Os homens não serão
condenados por terem acreditado na mentira conscienciosamente, mas porque não
acreditaram na verdade, porque não aproveitaram a oportunidade de aprender o
que é a verdade.
Até que ponto compreendemos a nossa função em
proporcionar a outros a “oportunidade” de aprenderem o que é a verdade? Onde
começa a nossa responsabilidade e onde é que termina?
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