quarta-feira, 15 de abril de 2015

Por detrás da máscara


A vida está tão cheia de interrogações sem resposta, não está? Numa fracção de segundos, acontecimentos aparentemente ao acaso podem fazer a diferença entre a vida e a morte. Algumas pessoas passam de uma tragédia para a outra, enquanto existem outras em que tudo corre na perfeição. Tudo isso nos deveria dizer aquilo de que precisamos para viver pela fé.
Embora não seja um produto recente (especialmente no mundo ocidental) tem tido aceitação em anos recentes a ideia que defende a natureza relativa da verdade. Isto é, o que é verdade para uma pessoa, ou para uma cultura, poderá não ser verdade para outra. Ainda que, a um certo nível, isto seja sempre correto (nalguns lugares conduz-se pelo lado direito da estrada, noutros pelo esquerdo), a outro nível, isto é um erro perigoso, sobretudo no âmbito moral. Certas coisas são corretas e outras são erradas, independentemente do local onde vivamos ou das nossas preferências pessoais. No final de tudo, onde se encontra o conhecimento do que é certo e errado, do bem e do mal?
Como se pode ver, esta ideia de fazermos aquilo que é certo aos nossos próprios olhos não é nada de novo. Contudo, era algo tão errado naquele tempo como é agora. Como já vimos, nenhum de nós entende todas as coisas; de facto, não há nada que compreendamos totalmente. Todos temos áreas em que precisamos de crescer e de aprender, pelo que devemos estar sempre abertos ao facto de que não possuímos todas as respostas.
No caso dos tolos, a razão para se estar preocupado é que a influência das suas tolices vai além deles mesmos. Estão presentemente mais convencidos da sua sabedoria do que nunca; por conseguinte, insistirão nas suas tolices. Poderão eles ser tão convincentes que outros irão pensar que eles são sábios, vão-lhes prestar honras e consultá-los em busca de conselhos, coisa que poderá levar a grandes problemas. A tolice vai espalhar-se, mas, rotulada de “sabedoria”, poderá ser muito mais destruidora. Além disso, os tolos são tão tolos que não estão cientes da sua tolice.

Com que frequência nos sentimos tentados a fazer cedências naquilo que sabemos serem valores essenciais, verdades fundamentais? O que acontece, porém, quando certos valores essenciais se chocam? De que modo podemos saber quais os valores que têm primazia sobre os outros?

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.