Os resíduos de dor deixados para trás por uma forte emoção
negativa que não foi totalmente sarada, aceite e depois abandonada juntam-se,
formando um campo energético que vive dentro das próprias células do nosso
corpo.
Não consiste apenas na dor da infância, mas também nas
emoções dolorosas que lhe foram acrescentadas posteriormente, durante a
adolescência e a vida adulta, muitas delas criadas pela voz do ego. É a dor
emocional que nos acompanha inevitavelmente quando uma falsa noção de
identidade constitui a base da nossa vida.
A este campo energético de emoções antigas, mas ainda muito
vivas, que habita dentro de quase todos os seres humanos dou o nome de corpo de
dor.
Contudo, o corpo de dor não tem uma natureza apenas
individual. Também acarreta a dor sofrida por inúmeros seres humanos ao longo
da História da Humanidade, que é uma história de permanentes guerras tribais,
de escravidão, pilhagens, violações, tortura e outras formas de violência.
Esta dor ainda vive na psico coletiva da Humanidade e é ampliada
diariamente, como podemos verificar nas notícias ou nos dramas das relações
interpessoais.
O corpo de dor colectivo provavelmente já faz parte do DNA
de todos os seres humanos, apesar de ainda não o termos descoberto.
Lamentavelmente, digo eu!
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