quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

A DÍVIDA DA PROSTITUTA

 

Em Agosto, numa pequena cidade, caía uma chuva torrencial e há vários dias que a cidade parecia deserta.

Fazia tempo que a crise vinha fustigando este lugar, todos tinham dívidas e viviam à base de créditos.

Por sorte, chega um velho milionário e entra no único e pequeno hotel da cidade. Pede um quarto, põe  uma nota de 100 Euros na mesa da recepcionista e vai ver se o quarto lhe agrada.

O dono do hotel pega na nota e sai a correr para pagar as suas dívidas ao Chico do Talho.

Este, pega na nota e sai disparado para pagar a sua dívida ao criador de gado.

A seguir, por sua vez,  este sai a correr também para pagar o que deve ao fornecedor de alimentos para os animais.

De seguida, o Zé do Celeiro, pega na nota e vai a correr para liquidar a sua dívida para com a Maria, a prostituta da cidade, porque já há algum tempo que não lhe pagava. Em tempos de crise até ela oferecia serviços a crédito...

A prostituta com a nota na mão segue para o pequeno hotel, onde prestava serviços aos seus clientes e estava atrasada no pagamento. Entregou a nota ao dono do hotel, agradecendo.

Nesse preciso momento desce o milionário que acabara de ver os quartos e diz que nenhum lhe convém, e pega na nota de novo.

"Ninguém ganhou um cêntimo, mas agora toda a cidade vive sem dívidas e olha para o futuro com confiança"!




domingo, 29 de novembro de 2020

OS FILHOS DO TELEMÓVEL!

 

Antes perdíamos os filhos nas praias, nos bares, hoje perdemo-los dentro do quarto!

Quando brincavam na rua ou nos quintais ouvíamos as suas vozes, escutávamos as suas fantasias e ao ouvi-los, mesmo à distância, sabíamos o que se passava nas suas mentes.

Quando entravam em casa não existia uma TV em cada quarto, nem dispositivos electrónicos nas suas mãos.

Hoje, não escutamos as suas vozes, não ouvimos os seus pensamentos nem as suas fantasias, as crianças estão ali, dentro dos seus quartos e, por isso, pensamos estarem em segurança.

Quanta imaturidade a nossa‼️

Agora ficam com os auscultadores nos ouvidos, trancados nos seus mundos, construindo personagens ilusórias, sem que saibamos por onde navegam.

Perdem literalmente a vida, ainda vivos em corpos, mas mortos nos relacionamentos com os pais, com os irmãos e até com os amigos, fechados num mundo global de tanta informação e estímulos, de modismos passageiros, que em nada contribuem para a formação das crianças seguras e fortes, sem decisões moralmente corretas, nem de acordo com os princípios éticos e valores familiares.

Dentro dos seus quartos perdemos os filhos, pois não sabem mais quem são, porque já estão “mortos” da sua identidade. Tornam-se uma mistura de tudo aquilo, pelo qual eles têm sido influenciados.

São inúmeras as famílias doentes, com os filhos “mortos” dentro de quatro paredes.




 

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Festival da Canção RTP/2021

 Não vou partir telemóveis nem regar o jardim da minha avó.

A minha canção a concurso para o Festival da Canção da RTP/2021 já foi entregue com sucesso, com todas as exigências que o regulamento determina.
O tema (letra e música) são da minha autoria, com orquestração de um grande compositor português que não posso revelar o nome.
Não posso também, mencionar o titulo da canção, mas posso adiantar que se trata de um livro rasgado em pedaços que alguém um dia conseguiu juntar as metades.
O interprete também ainda não foi escolhido. Haja sorte...
Eu apostei forte. Só desejo que seja selecionada.




quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Ai século XXI...Para ONDE vais?

 

Aqui, o amor tornou-se numa mala carregada de notas.

Onde perder o telemóvel é pior do que perder os valores morais. Onde a moda é fumar e beber, e se não o fizeres, és um cota obsoleto.

Onde a casa de banho se transforma num estúdio fotográfico e a igreja, o lugar perfeito para a cusquice habitual.

Século XXI, onde o serviço de entrega de pizza chega mais rápido do que a ambulância. 

Onde as pessoas morrem de medo de terroristas e criminosos, muito mais do que temem a Deus.

Onde as roupas decidem o valor de uma pessoa e ter dinheiro é mais importante do que ter amigos ou até mesmo uma família.

Século XXI, onde as crianças ignoram os pais, pelo amor virtual de uma tablet ou num computador.

Onde os pais se esquecem de reunir a família à mesa para um jantar harmonioso.

Onde homens e mulheres muitas vezes, só pretendem relacionamentos sem obrigações e o seu único "compromisso" é fazer poses para fotos, colocar nas redes sociais com juramento de amor eterno.

Onde o sexo se tornou público ou num filme pornográfico.

Onde o mais popular ou o mais seguido com mais “gostos” em fotos é aquele que aparenta esbanjar felicidade, em locais paradisíacos, rodeados por "amizades vazias" com "amores incertos" e "famílias desunidas".

Onde vale mais uma lipoaspiração para ter o corpo desejado do "mundo artístico" do que um bom ofício ou um diploma universitário.

Onde uma foto no ginásio tem muito mais “gostos” do que uma foto a estudar ou em trabalho voluntário.

Século XXI, aqui só sobrevive quem jogar com a "razão" e será destruído quem agir com o coração!

Ai pois é…



quinta-feira, 5 de novembro de 2020

E quando nos tornamos invisíveis...

 

Não! Não deveríamos envelhecer. Chegado os 90 anos dormíamos, para nunca mais acordar neste planeta, para não sermos humilhados quando mais precisamos de atenção, compreensão e carinho...

Já não sei em que data estamos, nesta casa não há calendários, e na minha memória tudo está irremediavelmente revolto. As coisas antigas foram desaparecendo. E eu também " fui-me apagando " sem que ninguém desse conta. Ao crescer a família, trocaram-me de quarto. Depois, passaram-me para outro menor ainda, acompanhada das minhas netas, agora ocupo aquele "anexo" traseiro, no fundo do quintal.

Prometeram-me mudar o vidro partido da janela, mas "esqueceram-se"...  As noites são frias e sopra por ali um ventinho gelado, que aumentam mais e mais as minhas dores reumáticas.

Um dia, à tarde, dei conta que a minha voz tinha desaparecido. Quando falo, os meus filhos e netos não me respondem. Conversam sem olhar para mim, como se eu não estivesse ali. Às vezes digo algo, acreditando que apreciarão os meus conselhos, mas nem me olham! Retiro-me para o meu canto, antes de terminar o meu "café" deslavado. Agora sou INVISÍVEL...

Estive três dias a chorar no meu quarto, até que numa certa manhã, um dos netos entrou para guardar umas coisas velhas. Imaginem que nem sequer "bom dia" me deu! Foi então que me convenci, de que sou mesmo invisível.

Recentemente, os netos vieram dizer-me que iríamos passear ao campo. Fiquei muito feliz, há tanto tempo que não saía daquele lugar!

Fui a primeira a acordar e a levantar-me. Quis arrumar as coisas com calma, afinal, nós (os velhos) somos mais lentos, assim arranjei-me a tempo de não os atrasar. De repente, todos entravam e saíam num frenesim louco, correndo ruidosamente pela casa, atirando bolas e brinquedos para o carro.

Eu já estava pronta e muito alegre, parei na porta e fiquei à espera. Quando os vi partir, compreendi que não estava convidada, não fazia parte dos planos, talvez porque, a lotação do carro estava esgotada.

Senti que o coração encolhia e o queixo tremia, como alguém que tem vontade de chorar. Eu até os entendo, são jovens, sorriem, sonham, abraçam-se, beijam-se... E eu?!?!?! Bem, eu... Antes beijava os meus netos, adorava tê-los nos braços. Eram meus! Até cantava canções de embalar que já tinha esquecido. Mas um dia...

Um dia a minha neta que acabara de ter um bebé disse-me: - "Não é bom que os "velhos" beijem os bebés por "questões de saúde". Desde então, não me aproximo mais deles, tenho tanto medo de "contagiá-los"!

Definitivamente, tornei-me invisível…

Já alguma vez se sentiu invisível em algum lugar?

 


terça-feira, 3 de novembro de 2020

O Corpo de Dor


Os resíduos de dor deixados para trás por uma forte emoção negativa que não foi totalmente sarada, aceite e depois abandonada juntam-se, formando um campo energético que vive dentro das próprias células do nosso corpo.

Não consiste apenas na dor da infância, mas também nas emoções dolorosas que lhe foram acrescentadas posteriormente, durante a adolescência e a vida adulta, muitas delas criadas pela voz do ego. É a dor emocional que nos acompanha inevitavelmente quando uma falsa noção de identidade constitui a base da nossa vida.

A este campo energético de emoções antigas, mas ainda muito vivas, que habita dentro de quase todos os seres humanos dou o nome de corpo de dor.

Contudo, o corpo de dor não tem uma natureza apenas individual. Também acarreta a dor sofrida por inúmeros seres humanos ao longo da História da Humanidade, que é uma história de permanentes guerras tribais, de escravidão, pilhagens, violações, tortura e outras formas de violência.

Esta dor ainda vive na psico coletiva da Humanidade e é ampliada diariamente, como podemos verificar nas notícias ou nos dramas das relações interpessoais.

O corpo de dor colectivo provavelmente já faz parte do DNA de todos os seres humanos, apesar de ainda não o termos descoberto.

Lamentavelmente, digo eu!




terça-feira, 27 de outubro de 2020

Temos pressa

 

Temos pressa. Não é que não tenhamos tempo, mas temos pressa.

Temos pressa porque o tempo connosco faz jus ao ditado. E regressa à contagem rápida quando regresso, quando regressas.

Nessa pressa de não acabar, não há sequer espaço para escolhas. Porque as escolhas têm tempo. E nós, só temos um destino. Mudamos as regras do tempo e da pressa. Mas a pressa e o tempo continuam a resvalar nos nossos dedos. Temos pressa em sair daqui, do marasmo que o tempo nos vem habituando.

Será que ainda teremos pressa num tempo que já não exista?




quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Onde anda o meu sorriso?

 

Preciso de encontrar o caminho para voltar a sorrir. Sempre tive um sorriso aberto, franco e leal.  De felicidade, até…

Passei muito tempo a conviver com o sucesso, meu e o dos outros. Porque sempre achei que quando um amigo estava feliz e tinha sucesso, eles eram meus também.

Fiz amigos, construí uma vida, amei muito. Sempre soube que dar amor trazia de volta a felicidade. Fiz o possível para manter a minha família comigo: filhos, esposas, pais e sogros.

Quanto aos últimos, fui cuidador até aos seus últimos suspiros. Alguns até, terminaram o seu ciclo de mão dada comigo.

Penso que as percas ao longo da minha vida, fizeram-me valorizar muito o que de bom a vida me dava.

Sempre encarei a vida de frente, peito aberto, disposto a viver com alegria, mesmo quando todos me avisavam: “Não dá. É muita carga para ti. Desiste…”

Sempre tive disposição para ser feliz que é o segredo para encontrar a beleza da vida. Olhar as coisas e ver o lado positivo, negar o negativismo.

Fui feito para sorrir, para brincar, para ter e fazer algum projeto que me deixava extremamente apaixonado: ter metas e cumpri-las. Ter fé e nunca desacreditar que o melhor da vida estaria guardado para mim, para nós, para todos vós, que vivem neste mundo carregado de incertezas.

Mas agora, com total honestidade, não me sinto nada feliz; o meu sorriso murchou e o meu sol interior entrou em eclipse, fiquei aqui no meio da escuridão. A vida fugiu de mim. Sinto que, já não tenho a força e o alento para prosseguir. Já perdi os meus filhos, as esposas, os meus pais, os meus sogros e até os animais de estimação.

Tudo o que vive tem que morrer um dia, eu sei!

Mas a dor e o sofrimento não acabam. Tanta mentira e tanta traição, meu Deus…

Tudo tem um fim. Agarro-me à minha fé, mas ela fraqueja, sentindo-me solto como quem vai cair num abismo. Num buraco sem fundo, em queda desesperadamente livre, sem apoio, sem entender o porquê dos passos que dei. Sinto medo, até pânico da vida que me assola.

Eu nasci para lutar. E continuo a minha luta. A maioria das vezes, inglória. Os mortos amados já não vão voltar. Envelheço e entristeço-me. Já não encontro as metas para seguir, nem espaço para sorrir. Os meus sorrisos, agora são doloridos e sofridos.

Por onde andam os meus antigos sorrisos? Morreram também…Não acredito!

 

 



 

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Vamo-nos enganando...

Quem me conhece sabe que não gosto de comemorar aniversários, natais, carnavais e outras coisas mais.

Sou assim…Penso, que não devo ser julgado por este facto.

Nós não fazemos anos. Os anos é que vão fazendo a gente. E depois, pouco a pouco, nos desfazendo.

Até uma certa idade, faz-se festa por um ano a mais. Depois de uma certa idade, faz-se festa por um ano a menos. Mas aí, a festa é só para disfarçar. Ou sou eu que estou a divagar?

Estamos presos à Terra e aos seus ritmos e rituais. E condenados a envelhecer junto dela.

Que tristeza de vida a nossa. Vamo-nos enganando…



 

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Os fantasmas da nosso imaginário

 Dizem-me que existe sempre alguém que nos protege dos traidores.

Ou ao invés, ataca pelas costas quando sentem a presa distraída.
Há quem diga que é o Karma...Outros ainda, afirmam, que é a cruz que temos de carregar até à morte!
Para mim, são apenas fantasmas do nosso imaginário.



sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Aldeia da Bicharada - Livro de Joaquim Maneta Alhinho

 A notícia chegou-me de forma oficiosa e ainda não oficial.

O meu livro «Aldeia da Bicharada» vocacionado para as crianças é o livro mais vendido na Feira do Livro de Lisboa até hoje.
Obrigado a todos os que acreditam em mim e nas capacidades literárias desta obra.
Grato, sempre!



Feira do Livro de Lisboa/2020

 Vou estar na Feira do Livro de Lisboa.

Estarei disponível para conversarmos sobre este meu 6.º livro, sobre literatura e cultura.






Não consigo ser perfeito.


 

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Quer phoder comigo?

 

"Quer phoder comigo?"

Sexo casual é o novo modelo de relacionamento.

Uma mensagem, um olhar, algumas palavras e pronto!

O sexo ganhou um novo pseudônimo; o aclamado: "phoda".

Então prepare o preservativo que a noite vai ser de prazer.

Mas a preservação não é só por uma gravidez inesperada ou uma DST, também nos preservamos do compromisso, do apego, das cobranças e também do AMOR.

É mais fácil tirar a roupa do que o sorriso.

Tocar corpo do que o coração.

Preferimos alguém para “comer” numa noite, a alguém que fique para comer ao pequeno almoço.

Estamos tão fragilizados com compromisso que matamos o prazer enquanto a carência nos enterra.

Houve um tempo em que as pessoas faziam amor e eram felizes.

Hoje, elas phodem!!!

E talvez por isso exista pouca gente feliz e tanta gente phodida.

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Paco Bandeira - LIVRO E CD/ 2020


O Maior Trovador de Portugal, PACO BANDEIRA, lançou na sua página do Facebook o seu livro «JURAMENTO DE BANDEIRA», que será acompanhado pelo seu mais recente trabalho discográfico com 10 canções inéditas.
A Edição do Livro é do Autor e contém revelações que serão uma surpresa bombástica para Portugal.
Quando ao CD, a poucos dias de estar finalizado, quero destacar desde já, sem menos valia para os restantes 9 temas, a canção "Mandarim", que auguro de sucesso imediato.
Os pedidos para o Livro e CD devem ser feitos através da sua página pessoal ou pelo email: pacobandeira@gmail.com onde conste o comprovativo de pagamento/transferência (27,00 euros) e a sua morada.
O Iban do Paco, é: PT50 0018 0008 02580 4040 2080.
Uma obra imperdível com a qualidade que o Paco Bandeira sempre exigiu e já nos habituou nos seus trabalhos literários e musicais.
Já pecava por tardio caro e bom amigo Paco Bandeira. Estamos cá...Sempre!




quarta-feira, 8 de julho de 2020

O “CU” É BURRO…E É DO MEU COMPADRE ASDRUBAL!



O meu Compadre Asdrubal é um pequeno agricultor em Vila Boim e tem um burro chamado CU.
Resolveu entrar numa corrida de burros, vindos de toda a Europa, e ganhou com um avanço de mais de 30 cm.
O meu compadre estava tão feliz que voltou a entrar de novo na corrida e voltou a vencer.
O jornal da minha terra noticiou:

“CU do agricultor Asdrubral papou os outros”.

O padre lá da terra ficou incomodado com a notícia e ordenou que o Asdrubal não voltasse para as corridas, com o seu CU.
No dia seguinte o jornal publica:

“Padre sustem o CU do Asdrubal”.

Isto foi longe demais para o padre, que ordenou ao meu compadre a livrar-se do burro.
O Asdrubal ficou triste com a ordenação e decidiu presentear uma freira do Convento de Vila Viçosa.
O jornal teve conhecimento e publica o seguinte:

“Freira Balduina tem o melhor CU do Alentejo”.

O padre desmaiou. Passadas umas horas, informa a freira que deve livrar-se do burro, com consentimento do Bispo de Évora.
Vendeu-o por 10 euros.
O jornal descobriu e colocou na primeira página:

“Freira vende CU por 10 euros”.

Este valor do CU para o Bispo era humilhante e por isso ordenou à freira para voltar a comprar o burro e conduzi-lo para as planícies para que ele andasse livre.
No dia seguinte o Jornal do Alentejo dizia:

“Freira anuncia que o seu CU é selvagem e livre”.

Com tamanha notícia, quer o Padre quer o Bispo foram enterrados no dia seguinte, sem serem sequer autopsiados.
O meu compadre Asdrubal perante os factos aqui descritos, recomenda:  - «Parem de se preocupar com o CU dos outros. Cuidem do vosso, porra»!




sábado, 4 de abril de 2020

COISAS QUE A PANDEMIA COLOCOU EM EVIDÊNCIA


COISAS QUE A PANDEMIA COLOCOU EM EVIDÊNCIA:

1. Os Estados Unidos da América deixaram de ser o país líder mundial.
2. A China venceu a 3.ª Guerra Mundial sem atirar uma bala e ninguém percebeu.
3. O Putin é um visionário.
4. O desleixo que todos nós fazemos pelo planeta e pela humanidade.
5. Os Europeus não são tão educados e cultos como pensávamos.
6. O pessoal de saúde vale mais do que um futebolista.
7. Não estamos errados quando pedimos mais para os hospitais.
8. Os corruptos estão em festa.
9. Prevenção salva mais vidas.
10. Crianças ocupam um lugar privilegiado para a natureza.
11. A morte não distingue raça nem status social.
12. O sistema bancário é avarento.
13. A estupidez é ousada.
14. Os clínicos estão sozinhos, abandonados e esquecidos. E mesmo assim, nunca baixam a guarda.
15. NÃO estamos preparados para uma pandemia.
16. Os interesses particulares ultrapassam os sociais.
17. O humano é oportunista e desprezível ao inflacionar os preços.
18. Existe dinheiro para a saúde, sim! Só que são muito esquecidos.
19. As redes sociais aproximam-nos, mas também são o meio mais perigoso para criar o caos.
20. Comprar mais comida enlatada do que legumes é uma péssima cultura alimentar.
21. O papel higiénico é mais importante do que os alimentos.
22. O planeta regenera-se rapidamente.
23. E aqueles que ganham milhões e não servem a humanidade? Não os idolatre.
24. Um engenheiro de sistemas é muito importante neste tempo de novas tecnologias.
25.  As crianças estão a ser educadas como livres pensadores pelos seus pais.
26. Os humanos são o verdadeiro vírus.
27. Já sabemos o que os animais sentem no zoo.
28. As Igrejas/Religiões são de um egoísmo atroz.

Esperamos que os líderes mundiais e a humanidade tenham entendido, que isto foi apenas um aviso.
É o ponto de partida para melhorar e investir em saúde, ciência e educação.
Mais solidariedade e mais amor pelo próximo, por favor!





sábado, 28 de março de 2020

A RAÇA DE UM ALENTEJANO




Como é um alentejano?
É, assim, a modos que atravessado.
Nem é bem branco, nem negro, nem castanho, nem amarelo, nem vermelho...
E também não é bem judeu, nem bem cigano.
Como é que hei-de explicar?
É uma mistura disto tudo com uma pinga de azeite e uma côdea de pão:
- Dos amarelos, herdámos a filosofia oriental, a paciência de chinês e aquela paz interior do tipo "não há nada que me chateie"…
- Dos negros, o gosto pela savana, por não fazer nada e pelos prazeres da vida;
- Dos judeus, o humor cáustico e refinado e as anedotas curtas e autobiográficas;
- Dos árabes, a pele curtida pelo sol do deserto e esse jeito especial de nos escarrancharmos nos camelos;
- Dos ciganos, a esperteza de enganar os outros, convencendo-os de que são eles que nos estão a enganar;
- Dos brancos, o olhar intelectual de carneiro mal morto;
- Dos vermelhos, essa grande maluqueira de sermos todos iguais.
O alentejano, como se vê, mais do que uma raça pura, é uma raça apurada.
Ou melhor, uma caldeirada feita com os melhores ingredientes de cada uma das raças.
Não é fácil fazer um alentejano.
Por isso há tão poucos!
É certo que os judeus são o povo eleito de Deus.
Mas os alentejanos têm uma enorme vantagem sobre os judeus: nunca foram eleitos por ninguém, o que é o melhor certificado da sua qualidade.
E já imaginaram o que seria o mundo governado por um alentejano?
Era um descanso!
Ah, magano…



terça-feira, 24 de março de 2020

Paciência


Paciência

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados…
Seriam muitos os que iriam gastar uma parte do seu ordenado nessa “mercadoria” tão rara hoje em dia…
Por quase nada, a mulher diz palavrões que fazem lembrar as antigas vendedoras do Bulhão.
E o bem-comportado administrativo? O “cavalheiro” de outros tempos, transforma-se num “animal selvagem”, no trânsito que ele mesmo ajuda a criar confusão…
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o feitio do chefe é de bradar aos céus, a esposa tornou-se numa chata e o marido virou um cabide sem roupa.
Ida ao cinema com 200 canais de TV em casa? Não! Ao teatro? Nem pensar…Até o passeio virou telenovela.
O saldo bancário via internet demora a abrir. Puxa… O email com um assunto importante era longo e foi para a lixeira.
Pobre de nós, homens e mulheres sem paciência e sem tempo para a vida.
A paciência está em falta no mercado, e pelos vistos, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte a alguém, que saiba que é “demasiado ansioso”, onde é que ele quer chegar? Qual o objectivo da sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas e com o vazio das suas respostas.
E tu? Onde queres chegar? Estás tão apressado para quê? Por quem? O teu coração vai aguentar esse ritmo? Se morreres amanhã, pensas que o mundo vai parar? A empresa onde trabalhas vai acabar? As pessoas que amas vão parar também?
Respira e acalma-te!
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia o Sol vai completar o seu ciclo, com ou sem paciência…
Não somos seres humanos a passar por uma experiência espiritual…Somos seres espirituais a passar por uma experiência humana…
Pensa nisto e tem Paciência!



quinta-feira, 19 de março de 2020

Bastou apenas meia dúzia de dias


Algo invisível chegou e colocou tudo no sítio.  
De repente os combustíveis baixaram, a poluição baixou, as pessoas passaram a ter tempo, tanto tempo que nem sabem o que fazer com ele, os pais estão com os filhos em família, o trabalho deixou de ser prioritário, as viagens e o laser também.
De repente silenciosamente voltamo-nos para dentro de nós próprios e entendemos o valor da palavra solidariedade.
Num instante damos conta que estamos todos no mesmo barco, ricos e pobres, que as prateleiras dos supermercados estão vazias e os hospitais cheios e que o dinheiro e os seguros de saúde que o dinheiro pagava não têm nenhuma importância, porque os hospitais privados foram os primeiros a fechar.
Nas garagens ou nos parqueamentos estão parados igualmente os carros topo de gama ou ferro velhos antigos, simplesmente porque ninguém pode sair.
Bastaram meia dúzia de dias para que o Universo estabelecesse a igualdade social que se dizia ser impossível de repor.
O MEDO invadiu toda a gente.
Que ao menos isto sirva para nos darmos conta da vulnerabilidade do ser humano.
BASTOU APENAS MEIA DÚZIA DE DIAS.





sexta-feira, 13 de março de 2020

A relação acabou. E agora? Agora é a hora da mudança...



Quem nunca passou por isto?  Nós recalculamos, reinventamos, reaprendemos…
Um dia destes em conversa com um amigo falámos sobre os recomeços, sobre esta etapa da vida em que temos de nos reencontrar e recomeçar uma nova vida, pós separação.
Ele contava-me sobre a dificuldade de se relacionar com uma casa vazia, e fiquei a pensar: -«Com o nosso novo espaço também se vive com esse processo de mudança, em aprendizagem e evolução».
Se a relação acabou, se a companheira partiu ou ficou, a relação que permanece é uma só: Agora és só tu e a tua casa. Tu cuidas dela e ela cuida de ti.
É claro que passamos por aqueles momentos de solidão e introspecção, em que não existe a menor possibilidade de qualquer manifestação de proactividade. Sim! E é importante respeitar e viver o seu tempo, até que essa resenha comece a fornecer um certo cansaço. E acredite, essa hora vai chegar. Não tenhamos dúvidas…
E já que estamos a falar em recomeço, vamos começar por deixar de lado uma palavra que sempre teve que lidar na hora de decidir: “Ok, tu é que sabes…”
Chegou a hora de praticar o egoísmo e isso vai ser maravilhoso. Não precisas de voltar a estar de acordo com tudo, nem nas escolhas, nem nas decisões. Basta seres sincero contigo mesmo.
Quanto a mim, cá me vou desenrascando…Estou a aprender a gatinhar novamente!



sábado, 7 de março de 2020

O meu coração ficou Lindo


Antes de mudar de casa e optar por viver sozinho, dei por mim a pensar assim:
Comecei por forrar o coração. Estava a precisar, confesso! Deixava entrar as humilhações, o meu sentido de liberdade e a humidade da mágoa agarrava-se ao meu peito.
Agora, o meu coração parece outro. Vive livre. Usei o amor-próprio que tinha colocado de lado, debruei-o com tule e veludo e estampei-o na minha mala, gasta e corroída pelas mudanças. Ficou lindo…
Um coração que gosta de si próprio, conserva melhor o calor, a ternura e o amor ao próximo.